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Lamento final..

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Fintei a luta que escuta o rasgado sabor da lua, pela rua caminhei pé ante pé religiosamente sem ter fé até minha alma ficar nua, a noite escura me protege mesmo que escondida, desprovida do seu luar e é assim que caminho e dedilho aqueles acordes, fortes na sua plenitude, sem jeito nem virtude, com saudade mas sem verdade, com perícia mas sem aquela carícia que tanto me fez sonhar.. È estranho quando se duvida no que mais se acredita, estranho quando se acredita no que se duvida, e pela vida passando, soltando sorrisos sem prévios avisos se disfarça o que da própria alma se consegue esconder sem sequer eu próprio saber se é verdade, mentira, ou apenas o vazio da saudade que a retira por entre suavidades controladas da nossa ira! Rasguei da mente todos os poemas e versos que me magoam, bateu a vontade de soltar à lua todas as palavras suaves e as chaves douradas, outrora amadas, do meu coração, mas não, a ria que todavia me liberta não me permite, insiste em vaguear em minha alma, calm

Não mereço...

Não mereço o lírio, não mereço a rosa, nem sequer mereço as palavras que saem daquela prosa, não mereço o sol, a lua a luz, não mereço o olhar em foco que me seduz, não mereço a luta, não mereço a sensação que meu coração escuta, não mereço nada, não mereço sequer os versos simples de vaga quadra, não mereço tudo, não mereço a protecção do escudo da solidão, não mereço o sonho, a desilusão, não mereço sentir que sorrir é um gesto perdido, em vão, não mereço olhar, não mereço plantar aquela doce fruto e colher o seu amargo paladar, não mereço.. não mereço tanta tanta coisa que da maior parte delas até me esqueço! Não mereço o “mundo” mas o “mundo” também não me merece!

No primeiro acorde começa a melodia..

Quando a irreverência é mais que um significado, a partitura escrita em acordes maiores faz parte do passado, quando as notas se resumem em nostálgicas composições de um triste fado resta mudar o tom, mesmo que ao inicio soe desafinado.. A partitura da nossa vida nem sempre pode ser composta em tons dominantes, por vezes é preciso guiarmo-nos em acordes dissonantes, ténues e inconstantes de difícil afinação, entregar ao vento tristes pautas de saudade, de solidão, rasgar partituras de tristeza, guardar as de nostalgia, de meiga ternura entregue à melodia.. Porquê apostar num tom demasiado alto para a minha voz, não mais lá consigo chegar e também não quero chegar em falsete e não posso mudar o tom sozinho, descê-lo para voltar a leva-lo ao limite, essa, a mais bela de todas as melodias, não me pertence.. É de tom em tom que vou compondo, sem clave definida, pego na minha guitarra em tempos esquecida e dedilho as palavras que saem do meu sentimento, perco-me então nos acordes que me vã

Rascunhos mentais...

Pois é pois é, aqui está o novissimo Blog dos Rascunhos Mentais. Sim, eu sei que cada vez é mais original fazer-se um Blog, mas como se diz na giria "hoje em dia ser-se original é copiar de maneira diferente aquilo que achamos original", tenho dito!!! Deves-te agora mesmo estar a perguntar: "ah, mas do que vais tu falar neste Blog, de que maneira vai ser este Blog diferente dos outros?!".. A resposta é simples meu amigo, rigorosamente sobre nada e de maneira nenhuma!! Mas este Blog faz parte da nova geração de páginas Web ainda em prototipo que te destrói completamente o cérebro se não as visitares todos os dias!! E mais te digo, caso visites este Blog com demasiada assiduidade o efeito será exactamente o mesmo!! E aposto que também te deves estar a perguntar "ahh, e porque não tens ali a tua foto nem perfil?!".. ouve lá, vou ter de ser directo contigo, se eu quisesse ali a minha foto fazia um flog e não um Blog!!! compreendido?! Só para finalizar posso-te