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A mostrar mensagens de novembro, 2007

Apaixonante..

Renasci num ápice de um ressurgir, as palavras que me magoam agora fazem-me rir.. sinto-me frágil nas ondas que liberto, navego sóbrio, desperto, rigoroso império, asas que me guiam abraçadas a um novo critério de vitória, a noite agora é meiga e acorda no começo da história. Tristeza?! Espalhei os meus dicionários sobre a mesa, nada encontrei, o significado de outrora não sei onde guardei, espelhei a procura, de noite escura caminhei para manhã serena, partilhei o papel principal no inicio de uma nova cena, novo guião em noite suave, clave de uma outra composição, o inicio de toda uma nova partitura na desigualdade da canção, a melodia perdeu-se nas palavras enquanto a pauta afigura uma nova estação, faz frio diante do teu rio, mas nada temo colado ao teu gesto, fecho os olhos emergindo no teu sorriso, esqueço tudo o resto, capto o aviso tão meigo de tão meigo paladar, o destino é um caminho, o momento é o mais belo que o momento mais belo pode criar.. Sente o meu gesto abraçado ao

Está para chegar..

Hoje posiciono as minhas palavras nesta partitura, imagino os gestos em afirmações de ternura, claves como chaves fechadas na cura, iluminadas num cravar de ideias em pedra dura, a noite é escura mas fascinante, um novo olhar de diamante que não sabe que encanta, apenas brilha por entre a trilha num novo acorde que se levanta, sonante, amante da tempestade, agasalhado pela melodia e protegido pela saudade das canções de um dia, um dia que está para chegar..

Palavras que pacificam o meu espaço..

Assim.. perco-me em palavras e no gesto, mergulho no infinito e esqueço o resto, grito em toque mudo, ataco o escudo, navego e me afogo, finto o aroma mais meigo ao mesmo tempo que o procuro, acordo, abro os olhos, está escuro, não tenho medo, sou afirmação exagerada em motes de coragem, o primeiro passo da viagem que não sei onde vai dar, o triunfar do destino enfeitado de todo um novo paladar, confuso, fascinante, acorde distante tão perto do que não sei, partitura que não fui em que criei mas interpreto, com afecto, ternura, adormeço em melodia com a noite como cura, onde o olhar se cruza e nos confunde assim, em carinho, oiço o rio, está perto, está frio, caminho desperto, sem pensar, prefiro entregar-me aos momentos que o próprio momento soube criar, suave, tão suave a janela de saída, perdi a chave mas a porta está aberta, para a vida, aberta para os segundos, fechada para tudo o resto.. Não sou poeta, não sou escritor, não sou marinheiro nem navegante no amor, não sou prosa, n