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A mostrar mensagens de setembro, 2007

Mergulhei..

Mergulhei.. mergulhei numa ira que jamais imaginei, flutuei.. ansioso à deriva, voei, por entre ondas de coragem, no culto e na miragem, fora do destino no primeiro passo da viagem para longe, para perto, ou para outro lado nem sei ao certo. Não lamento, aceito, corto a ria que me vem de dentro, do peito, submerso em coragem, do meu jeito, não temo, não sofro, já nada me magoa, neste frio, no calor deste rio, não mereço o vazio por onde o meu grito mudo ecoa.. não mereço.. Já nada sei ao acordar, por vezes nem sei bem se acordei, a realidade é mais forte que o sonho bem sei, não conheço razão, desilusão?! Longe, a curva guiava à ilusão, o acorde falha, mas não a canção, a nota foge, a melodia treme neste barco sem leme, neste vazio completo, ou no completo vazio, sem mim, sem nada, a coragem não teme, enfrenta, fruto de um destino roubado à nascença e que mesmo assim carinhosamente espera que vença!! Não me entrego, há tantos caminhos que quero percorrer, longe dos lamentos e de tu

Mensageiro de palavras mudo!

Resolvi mexer na vida, nos laços por onde vagueia a minha alma esquecida, minto num gesto que complementa a verdade, os ritmos que intensamente se perdem na saudade, na ausência, paciência.. é mesmo assim a realidade. Não temo, em palavras repetidas, já temi de mais, os versos perdem-se em prosas irreais, rosas desiguais, sem cor definida e pétalas que amargam a dor esquecida, ou lembrada, cada palavra me faz lembrar um tudo no nada, faca afiada sem ter onde espetar, alma encarnada num corpo morto num vazio que deus se esqueceu de amar.. Sinto que não sinto o que realmente sinto, porque sinto que o que sinto se o negar simplesmente minto! Mas não tenho opção, sou uma verdade presa em motes de paixão, irreal, palavras ocultas sem razão, igual a mentira, de safira a calçada, de flecha perdida.. Sei tanto de tudo e tão pouco da vida.. adopta-me, quero ser teu, prometo que me esqueço de tudo o que até agora doeu, sinto-me tão mal neste paraíso e ao mesmo tempo tão bem neste inferno, uma

Ultimas palavras sobre nada.

Acordei, pintei os versos, palavras e gestos em contradição, a sensação vibrando ao tom do diapasão, sem nota, solta, em vão, ilusões, ideias em emoções, pensamentos como que em prisões, diversas, fogos em ondas submersas, corridas em barreiras diversas, o amarelo num vermelho desperto, o preto num branco coberto, o transparente por cima de outra cor, diferente, quem vive, vive, quem sente, não sente.. é assim o ideal no conforto da mente, porquê entender, são apenas palavras desta prosa, magia, ritmos distorcidos em contratempo na melodia, pára maestro, não quero ouvir o resto…. Parou… não oiço nada… alguém ouviu o meu protesto. Desta vez é verídico de forma errada, são as minhas últimas palavras sobre nada.