Ilusão...
Solta o vento outrora macio para a manhã que escurece, a noite vem mais cedo e o sol simplesmente obedece.. O lírio soltou a rosa que se esquece, o tempo envelhece sem que seus passos sejam brandos, batendo, soltando-se, resguardando os notórios sentidos, sem saber, é ganhar a indiferença de perder, ou o vazio da composição na partitura já rasgada da ilusão.. Não temo, já temi demais, a corda parte sem que o seu ruído retrate sentimentos desiguais, não é o fim, é a confirmação, não é um sim, muito menos um não, não é a luz nem o vazio da escuridão, não é sentir, sonhar em vão, não, é apenas, é.. Fintei a alma enquanto fugia o sentimento, morri de vida na sombra a ver passar o momento, fechei os olhos à ilusão a vê-la chegar com o vento, me entreguei à coragem mas o tempo passa lento, ou não passa, é contraditório mas é real, talvez até cruel, como a mais bela melodia composta em qualquer papel.. Escrevo sem luz, apagou-se, nem sempre o escuro seduz! Fecho os olhos e apenas sinto, certo