Lamento final..
Fintei a luta que escuta o rasgado sabor da lua, pela rua caminhei pé ante pé religiosamente sem ter fé até minha alma ficar nua, a noite escura me protege mesmo que escondida, desprovida do seu luar e é assim que caminho e dedilho aqueles acordes, fortes na sua plenitude, sem jeito nem virtude, com saudade mas sem verdade, com perícia mas sem aquela carícia que tanto me fez sonhar.. È estranho quando se duvida no que mais se acredita, estranho quando se acredita no que se duvida, e pela vida passando, soltando sorrisos sem prévios avisos se disfarça o que da própria alma se consegue esconder sem sequer eu próprio saber se é verdade, mentira, ou apenas o vazio da saudade que a retira por entre suavidades controladas da nossa ira! Rasguei da mente todos os poemas e versos que me magoam, bateu a vontade de soltar à lua todas as palavras suaves e as chaves douradas, outrora amadas, do meu coração, mas não, a ria que todavia me liberta não me permite, insiste em vaguear em minha alma, calm...